sábado, 21 de março de 2020

5 Passos para "Inversão da sala de aula", "Flipped Classroom"


"Inversão de sala de aula", "Flipped Classroom" ou "Invert Classroom" e o Ensino Cooperativo.


Com este artigo não pretendo, de modo algum, colocar qualquer modalidade de ensino em causa, pretendo sim, analisar várias formas de aprendizagens e como conseguir obter o melhor equilíbrio entre todas.





No ensino tradicional temos a informação centrada no Professor, o Professor transmite os conhecimentos e os alunos "absorvem" os conhecimentos transmitidos.

Vamos analisar os principais pontos do ensino tradicional e o ensino cooperativo





Como posso "inverter a sala de aula" - em formato digital, de forma simples.

1º Passo 
Compilar a informação que pretendo, em formato digital: fichas de trabalho, links para vídeos e sites, apresentações em formato digital, ...
Coloca tudo em pastas, as fotos faz "guardar como" para uma pasta e não copiar colar num documento.

2º Passo
Carregar os documentos para uma plataforma on-line.
Por exemplo: Google DriveOne Drive, Dropbox, iCloud, plataforma própria da escola, ..

3º Passo 
Disponibilizar aos alunos o link dos documentos, ou de um "guião de aula" que os "guie" ou desafie para as matérias a trabalhar.
Ter em atenção que temos de incentivar os alunos a explorar as matérias, partilhar ideias, ajudar os colegas nas dúvidas e trabalhos e só depois de todas estas hipóteses exploradas é que colocam as dúvidas ao Professor.
O Professor tem de estar atento a estes fóruns e intervir sempre que julgar pertinente.
Posso dizer, por experiência própria, que chego a ter fóruns com 200 a 300 intervenções, e a maior parte das dúvidas são esclarecidas pelos próprios colegas.

4º Passo
Disponibilizar endereços de sites de "jogos educativos" e "plataformas educativas".
Por exemplo: Khan Academy, Casa das Ciências, Instituto Camões, Biblioteca Digital Mundial, ....
Ter em atenção em focalizar-nos nos assuntos e não nos dispersar-nos nos recursos disponibilizadas.

5º Passo
Criar fichas e conteúdos de avaliação on-line e disponibilizar aos alunos



Sugestão "KIT Rápido" 

Google Drive 
Permite um armazenamento gratuito até 15 GB e está associado a uma série de ferramentas gratuitas:
Conta de email - gmail
Google Docs - Processador de texto - equivalente ao "Word" da "Microsoft Office";
Google Sheets - Folha de cálculo - equivalente ao "Excel" da "Microsoft Office";
Google Slides - Apresentação digital - equivalente ao "Excel" da "Microsoft Office";
Google Forms - Permite fazer questionários e testes on-line.


Com este Kit de ferramentas facilmente podes partilhar os teus conteúdos com os alunos, é um primeiro passo para poderes avançar para recursos mais elaborados.


Seguem-se dois vídeos, sobre o "Flipped Classroom"



92 comentários:

  1. Considero admirável os alunos pesquisar e procurarem manter-se informados sobre os tópicos a lecionar, tendo o professor assim oportunidade para esclarecer dúvidas de forma mais individualizada. Os alunos terão, neste formato de ensino, mais tempo para a aplicação prática dos conceitos assimilados. O ensino cooperativo e colaborativo apresenta desafios muito interessantes que requerem o domínio de um kit de ferramentas que o ajudem a estar em contato com os seus alunos efetivamente.

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    1. Este modelo é análogo ao que utilizamos no ensino das Artes visuais, no qual implementamos uma metodologia projectual. Esta metodologia, tal como este modelo apresentado, promove a interacção, a troca de ideias, a criatividade e obviamente implica que se conheça o estado da arte, para que seja possível encontrar novas soluções, tendo por base a aquisição de saber. No entanto, será para mim um desafio aplicar este modelo no contexto do e-learning e direccionado ao alunos que beneficiam de medidas no âmbito da Ed. Inclusiva.

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    2. Este modelo de ensino é muito útil no entanto depende da faixa etária dos alunos. Acho que alunos no 1º ciclo por vezes são pouco autónomos.
      Mas acredito que este é o caminho para o futuro.

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    3. Concordo com a utilidade do método. Porém, temos sempre a barreira da falta de autonomia e até de recursos eletrónicos, por parte de alguns alunos. Espero que este momento difícil que estamos a viver sirva, também, para reduzir/anular essas lacunas.

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    4. Na verdade o ensino personalizado e focado nas aprendizagens dos alunos é o motor para o sucesso dos mesmos, independentemente dos seus estilos de aprendizagem, visto que a "flipped classroom" contempla uma forma diferente de fazer as coisas, incutindo nos alunos o sentido de responsabilidade e de trabalho, pois terão de assistir à explicitação dos conteúdos em casa, para que o trabalho de sala de aula possa ser mais prático e de esclarecimento de dúvidas. O Kit de ferramentas digitais como a Drive, ou os Google forms e docs, bem como tantas outras ferramentas colaborativas disponíveis facilitam o processo de chegar aos alunos, em tempos em que um ensino à distância se torna imperioso e não apenas um ensino à distância de emergência.

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    5. Quando se trabalha em grupo, respeitam-se os outros, usa-se um tom de voz suave, participa-se e partilha-se, oferece-se ajuda e encoraja-se.

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  2. Desde que comecei a dar aulas de História da Cultura e das Artes senti que o ensino cooperativo era a melhor solução para os meus alunos.
    Desde 2015/2016 que implemento e incentivo os meus alunos a estratégias de pesquisa e desenvolvimento de temas relacionados com a disciplina.
    Sou mais uma formadora/orientadora do que uma professora tradicional. Não faço testes, mas sim incentivo à elaboração e apresentação de trabalhos de pesquisa. Como os meus alunos são de Cursos Profissionais, essa estratégia "encaixou como uma luva" para a preparação do desenvolvimento das PAPs que os alunos têm de apresentar no final do ciclo de formação.
    A adesão a este ensino foi muito positiva. As minhas aulas, que faço questão de desenvolver em salas de TIC, mostrou-me que estava no bom caminho.
    Quando faço aulas expositivas, são no sentido de desenvolver a participação oral e o sentido critico dos alunos, no sentido de olharem para uma obra de arte e saberem dar a sua opinião sobre a mesma.
    A apresentação de filmes sobre temas de História da Arte também se revelou muito apelativa pois ver um pintor a pintar e um escultor a esculpir, com todas as experiências de vida associadas, é melhor do que eu estar a "desbobinar matéria" sem dar exemplos vividos dos mesmos.
    Tenciono continuar a explorar este tipo de ensino e procurar outros meios como a criação e desenvolvimento de um Blog e formas de formação/avaliação através de estratégias como formulários do Google, elaboração de vídeos, Time-lapses, Parallax-photo e outras que incentivem o aluno à sua própria criação.
    O facto de estar a lecionar às áreas de Multimédia e Moda é um beneficio em relação a um produto final mais criativo.

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  3. Este tipo de metodologias valorizam a participação efetiva dos alunos na construção do seu próprio conhecimento e consequente desenvolvimento de competências. Dentro ou fora da sala de aula, possibilitam ao aluno aprender no seu próprio ritmo, forma e tempo através de diferentes formas de experimentação e partilha. Estas estratégias têm como características
    principais: o aluno como centro do processo, a promoção da autonomia do aluno, o estimulo à problematização, à construção da reflexão, ao trabalho em equipa e ao professor como mediador, ativador e facilitador dos processos de ensino e aprendizagem. Na aprendizagem ativa o professor tem uma postura mais interativa com os alunos, mas só intervém quando é necessário. O professor tem de dedicar mais tempo à planificação das atividades de forma a ajudar/orientar os alunos na procura do que é mais relevante entre a informação disponível que geralmente é muita. Neste tipo de metodologias o
    professor emprega menos tempo a transmitir informação e mais tempo a desenvolver as competências e compreensão dos alunos. Cabe também ao professor a tarefa de reconhecer a forma e momento certo para intervir, para estimular a reflexão do aluno ou até mesmo de o motivar quando necessário.

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  4. Este parece ser um modelo de ensino aliciante. Implica, todavia, grandes mudanças, quer nas mentalidades e nas práticas , como na própria dinâmica e estrutura das escolas, muitas vezes pobres em recursos e presa à rigidez de um espaço físico, de horários desajustados que não permitem maior autonomia e tempo a alunos e professores. Por outro lado, é urgente formar professores...

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  5. Na educação são inúmeras as vantagens da utilização do blogue como ferramenta para a aprendizagem, desde que haja um projecto a ser desenvolvido. Têm grande poder de comunicação: oferecem espaços de diálogo onde os alunos são escritores, leitores e pensadores.

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  6. Na educação são inúmeras as vantagens da utilização do blogue como ferramenta para a aprendizagem, desde que haja um projecto a ser desenvolvido. Têm grande poder de comunicação: oferecem espaços de diálogo onde os alunos são escritores, leitores e pensadores.

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  7. É uma mais valia para o ensino.
    Consegue-se obter um feedback em tempo real.

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  8. O blog é uma das melhores ferramentas para despertar a atenção

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  9. A antecipação dos conteúdos e a possibilidade de os alunos reverem a aula sempre que necessário é uma forma eficaz de fazer um acompanhamento mais diferenciado de cada aluno na sala de aula.

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  10. Esta metodologia de ensino permite um ensino mais individualizado por parte dos alunos, liberta mais o professor de modo a que possa ser mais o orientador das aprendizagens dos alunos e permite acompanhar o ritmo de cada aluno. As aulas deixam de ser lecionadas para o aluno médio e passam a ser aulas para todos, torna-se um ensino mais democrático. Para além disso os adolescentes aderem com muito mais entusiasmo a estas metodologias o que poderá contribuir para o sucesso da aprendizagem. Permite ainda o desenvolvimento de mais competências pelos alunos, torna-os mais aptos e até mais confiantes na sua aprendizagem.
    Para mim a maior vantagem da aula invertida e ensino cooperativo é mesmo tornar o ensino mais democrático, respeitando o ritmo de cada um e um maior desenvolvimento de competências essenciais para o futuro.

    Paula Moreira

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  11. Mª Armanda Matos: Nas minhas aulas de Matemática procuro sempre fazer a ligação entre os conteúdos lecionados e a aplicação na "vida real", mas se pedir aos alunos para pesquisarem exemplos de aplicações do tema matemático em estudo, têm muita dificuldade. Estão habituados a ficar quietos a ouvir, não estão habituados a pesquisar, a construir e a questionar, envolvendo-se na construção doa sua aprendizagem. Creio que o ensino colaborativo e cooperativo é mais aliciante para o aluno e para o professor. Só que tem de haver uma reorganização da sala de aula, a qual envolverá novos e vários espaços de trabalho e de pesquisa. O professor em vez de debitar conteúdos terá que dedicar mais tempo à planificação das atividades desenvolvendo materiais que incentivem o aluno à pesquisa ao seu próprio ritmo. O professor passa a ser um orientador prático e ativo do processo de ensino.

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  12. Reconheço que estas metodologias de ensino são eficientes. Os alunos ao viajarem neste ambiente virtual desenvolvem competências fundamentais que mais tarde serão importantes na sua vida ativa. Se por um lado, as salas de aula terão que se adaptar a estas novas ferramentas, voltadas para a realidade dos nossos alunos, por outro os professores, neste mundo global terão que desenvolver novas habilidades a favor de uma nova e melhor educação.

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  13. A meu ver, este conceito tem tudo para dar certo pois envolve realmente os alunos no processo de aprendizagem. Noto um maior envolvimento por parte dos alunos sempre que o trabalho em sala de aula requer pesquisa. Comecei, este ano, a utilizar a app plickers e kahoot para introduzir e/ou testar conhecimentos e foi um sucesso. Difícil foi controlar as intervenções de alunos do 1º ciclo. Este periodo de confinamento poderá fazer com que passemos a utilizar com maior regularidade esta metodologia e estas plataformas mas receio que, assim que regressarmos à escola, a carga horária de muitos professores não lhes permita este tipo de planificação. Espero que não seja um entrave.

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  14. Todas as formas de aprender/ensinar são pertinentes... Logo quantas mais metodologias/formas/estratégias o professor utilizar será melhor e poderá chegar e abarcar mais alunos, de preferência todos aos seus alunos. E estes aprendem de uma forma mais lúdica...
    Todos os alunos gostam de visualizar vídeos, de realizar tarefas com recurso ao computador, plataformas ...

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  15. Cada um de nós tem um estilo de aprendizagem. O nosso estilo de aprendizagem, quando ajustado, pode resultar na melhoria das atitudes face à aprendizagem e num aumento da produtividade, do rendimento escolar e da criatividade. Inverter a sala de aula, utilizar recursos diversificados poderá ser uma forma de motivação dos nossos alunos que se sentem parte integrante da construção do processo de aprendizagem.

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  16. Considero interessante esta forma de "inverter" a sala de aula e penso que os alunos também irão estar mais motivados e mais dispostos para a aprendizagem.
    Gostei dos vídeos explicativos.

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  17. Não restam dúvidas que estamos assistir a uma mudança de paradigma nos métodos de ensino/aprendizagem que deverão acompanhar a evolução da sociedade e incorporação das tecnologias. Isto não diminui o papel do professor, mas obriga a uma mudança de mentalidade, que como sabemos é sempre a coisa mais difícil de mudar para todos nós professores e também comunidade educativa.

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  18. Esta é uma descrição do que ouvi no vídeo.
    Esta é uma sala de aula. O professor está de pé e os alunos sentados e estão a ouvir e a ver o que o professor diz.
    Esta imagem é facilmente reconhecível, pois foi, deste modo que os nós fomos ensinados, como também os nossos pais.
    No entanto, há muitos problemas com esta abordagem de ensino (ensino tradicional), uma vez que nem todos os alunos aprendem ao mesmo tempo, alguns ficam para trás. Alguns alunos aprendem melhor a ouvir, outros aprendem fazendo. Isto significa que os professores nem sempre podem fazer o melhor.
    Há outra maneira a Flipped Classroom resolve estes problemas e torna a aprendizagem mais pessoal. Primeiro o professor faz um vídeo dos conteúdos que ele leciona na aula. Divulga-o online aos alunos antes da aula. Esta situação liberta tempo para que o professor na sala de aula possa efetuar atividades, através das quais os alunos possam aplicar os conhecimentos. Os alunos podem ver o vídeo quantas vezes for necessário e colocar questões na aula ao professor. Deste modo, acompanhar a aula não se torna um problema. Os alunos podem aceder ao vídeo em dispositivos móveis, contribuindo para a sua habilidade de aprender de um modo mais independente. Em vez de estarem sentados a ouvir, os alunos podem estar na sala a aplicar o conhecimento de um modo mais prático. Por seu lado, o professor pode passar mais tempo com os alunos, dando-lhes um apoio individual. O Flipped Classroom já está a fazer uma diferença aos alunos e professores no mundo.
    Na verdade, criar ambientes de aprendizagem cooperativos não é uma tarefa fácil. No entanto, não devemos esquecer que há uma diferença entre cooperação e colaboração, assim como também existem níveis de colaboração entre professores e alunos. Acredito que o exemplo de aprendizagem seja possível, no entanto, requer motivação, participação e interesse por parte do aluno/formando. E talvez não seja errado chamá-lo de Aprendiz e ao professor de Mestre. Ressalvo que o professor tanto numa sala de aula quer virtual quer in loco é uma peça fundamental para a aprendizagem do formando, pois, na verdade, por mais vídeos que um formando veja, necessitam sempre de ser explicitados pelo professor e, obviamente, os dois devem efetuar um percurso, onde o conhecimento deve ser experimentado e partilhado. De fato “um saber de experiências feito” dificilmente é esquecido.
    Acrescento ainda que, relativamente à visualização dos vídeos é necessário contabilizar o tempo disponível que os alunos/ formandos têm para cumprir essa tarefa. Não concordo na seguinte situação: solicitar aos alunos para verem vídeos que demoram duas ou três horas. Penso que os alunos devem ter tempo para os ver e efetuar anotações ou ainda solicitar para verem vídeos de duas ou três horas e enviar-lhes uma ficha para resolver num mesmo dia. Os alunos ou formandos têm outras disciplinas e outros trabalhos. É realmente nesta situação que deve atuar um conselho de turma. Deve orientar a gestão do tempo e a seleção de tarefas a executar pelos alunos/formandos.

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  19. Esta é uma descrição do que ouvi no vídeo.
    Esta é uma sala de aula. O professor está de pé e os alunos sentados e estão a ouvir e a ver o que o professor diz.
    Esta imagem é facilmente reconhecível, pois foi, deste modo que os nós fomos ensinados, como também os nossos pais.
    No entanto, há muitos problemas com esta abordagem de ensino (ensino tradicional), uma vez que nem todos os alunos aprendem ao mesmo tempo, alguns ficam para trás. Alguns alunos aprendem melhor a ouvir, outros aprendem fazendo. Isto significa que os professores nem sempre podem fazer o melhor.
    Há outra maneira a Flipped Classroom resolve estes problemas e torna a aprendizagem mais pessoal. Primeiro o professor faz um vídeo dos conteúdos que ele leciona na aula. Divulga-o online aos alunos antes da aula. Esta situação liberta tempo para que o professor na sala de aula possa efetuar atividades, através das quais os alunos possam aplicar os conhecimentos. Os alunos podem ver o vídeo quantas vezes for necessário e colocar questões na aula ao professor. Deste modo, acompanhar a aula não se torna um problema. Os alunos podem aceder ao vídeo em dispositivos móveis, contribuindo para a sua habilidade de aprender de um modo mais independente. Em vez de estarem sentados a ouvir, os alunos podem estar na sala a aplicar o conhecimento de um modo mais prático. Por seu lado, o professor pode passar mais tempo com os alunos, dando-lhes um apoio individual. O Flipped Classroom já está a fazer uma diferença aos alunos e professores no mundo.
    Na verdade, criar ambientes de aprendizagem cooperativos não é uma tarefa fácil. No entanto, não devemos esquecer que há uma diferença entre cooperação e colaboração, assim como também existem níveis de colaboração entre professores e alunos. Acredito que o exemplo de aprendizagem seja possível, no entanto, requer motivação, participação e interesse por parte do aluno/formando. E talvez não seja errado chamá-lo de Aprendiz e ao professor de Mestre. Ressalvo que o professor tanto numa sala de aula quer virtual quer in loco é uma peça fundamental para a aprendizagem do formando, pois, na verdade, por mais vídeos que um formando veja, necessitam sempre de ser explicitados pelo professor e, obviamente, os dois devem efetuar um percurso, onde o conhecimento deve ser experimentado e partilhado. De fato “um saber de experiências feito” dificilmente é esquecido.
    Acrescento ainda que, relativamente à visualização dos vídeos é necessário contabilizar o tempo disponível que os alunos/ formandos têm para cumprir essa tarefa. Não concordo na seguinte situação: solicitar aos alunos para verem vídeos que demoram duas ou três horas. Penso que os alunos devem ter tempo para os ver e efetuar anotações ou ainda solicitar para verem vídeos de duas ou três horas e enviar-lhes uma ficha para resolver num mesmo dia. Os alunos ou formandos têm outras disciplinas e outros trabalhos. É realmente nesta situação que deve atuar um conselho de turma. Deve orientar a gestão do tempo e a seleção de tarefas a executar pelos alunos/formandos.

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  20. Considero que este tipo de ensino permite chegar, principalmente, às crianças com mais fragilidades. Elas além de poderem visualizar os vídeos, têm oportunidade de pesquisar, de fazer, de tornar a aprendizagem mais prática e mais significativa para eles. Além do mais, como foi referido nos vídeos, possibilita que o professor consiga trabalhar mais vezes com as crianças com mais fragilidades ou dúvidas, uma vez que estas estão a trabalhar de forma autónoma. Gostei muito de ver estes vídeos.

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  21. Este texto está excelente e resume exatamente por onde passa o futuro da educação. Leciono disciplinas de informática e por isso esta temática torna-se mais óbvia para mim e cada vez mais tenho vindo a adotar este conceito de ensino cooperativo. Os alunos, cada vez mais, já nascem "nativo-digitais" e adquirem muito rápida e facilmente as competências necessárias a esta interação digital. O facto de assimilar o papel de profesor orientador torna o processo de ensino/aprendizagem muito mais fácil e motivador. E agora que atravessamos esta fase em que as aulas são lecionadas em plataformas de videoconferência, os alunos são os primeiros a dizer que até gostam de ter aulas assim, e consigo constatar que são mais pontuais, assíduos e empenhados no trabalho que vão realizar. Na minha opinião, não se trata de substituir as aulas presenciais, mas complementá-las e de certo modo conseguir a implementação prática deste "Flipped Classroom".

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  22. "Flipped Classroom" ou "Inversão da sala de aula", uma vez que está centrada na aprendizagem do aluno, será uma metodologia, a acrescentar às outras,através da utilização/introdução das tecnologias informáticas e recurso a motores de busca web, indubitavelmente trará um dinamismo na auto-aprendizagem (aprendizagem em grupo, ativa, transformadora) num mundo globalizante e em mutação constante.

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  23. Não tenho dúvida que a Escola nunca mais será a mesma e esta "inversão" não será somente no contexto da construção da aprendizagem dos alunos. Os tempos são outros, as aprendizagens têm de ser outras e o processo que a efetiva também deve ser outro. No entanto, precisamos de mudar mentalidades, crenças que nos acompanham e nos limitam. É um processo moroso que está "a todo o gás" neste momento e nos exige o (im)possível.

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  24. A sala de aula invertida parece-me uma metodologia de ensino muito interessante para as aprendizagens dos alunos. Mas apresenta algumas barreiras, como por exemplo a iliteracia dos alunos, pais/encarregados de educação e dos próprios professores. Esta pandemia, com todas as consequências negativas que temos vindo a assistir, tem, contudo, um aspeto positivo que é o de «obrigar» todos os intervenientes no processo ensino-aprendizagem a adquirirem noções elementares de informática na ótica do utilizador.

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  25. Esta sala de aula "invertida" pode transforma-se num auxiliar precioso para que possamos dar mais atenção aos alunos que revelam mais dificuldades. A possibilidade de poder "rever" a aula é muito vantajoso. Aplicar o método pode até exigir mais de nós no início. Todavia, se dominarmos bem as ferramentas necessários, tornar-se-á num desafio entusiasmante.

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  26. No Pré Escolar este tipo de ensino depende muito da disponibilidade dos pais/encarregados de educação e do conhecimento dos mesmos em TIC.

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    1. Tem toda a razão! Acrescentava que no caso dos alunos da educação especial estes necessitam de apoio constante por parte do adulto. A falta de autonomia destes alunos não permite implementar com eficácia este tipo de abordagem...

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    2. Concordo perfeitamente e sublinho tudo o que foi dito.Em contexto de sala de aula é perfeitamente possível e eu julgo que os educadores de Infância o fazem. No entanto neste contexto de ensino à distância é um pouco questionável pois dependem inteiramente da família e dos conhecimentos destes em TIC. O caso piora ainda um pouco quando as crianças têm irmãos em idade escolar e, na maior parte das vezes as crianças pequenas são preteridas no uso do computador e no tempo que os pais a eles dedicam.

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  27. A escola enquanto lugar de preparação para a vida social e profissional tem necessariamente de promover valores e competências ajustadas a essa realidade. Ora, vivemos num mundo em que o trabalho cooperativo, a formação contínua, o empreendedorismo, o domínio das tecnologias de informação e comunicação ou o espírito crítico são condições indispensáveis para a adaptação e sucesso de qualquer pessoa/indivíduo.
    Por conseguinte, as metodologias de ensino, a organização do espaço da sala de aula e a própria interação professor-aluno estão inexoravelmente sujeitas a uma transformação constante. Economia circular, alternância política/democrática e ensino cooperativo (flipped classroom) talvez sejam diferentes modalidades de um novo mundo: o nosso mundo de hoje e provavelmente de amanhã.

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  28. Aquilo que nos move sem esforço é a "motivação" e os alunos também precisam de estar motivados. Se ao introduzirmos um novo conteúdo, lhes despertarmos a curiosidade, então eles estarão abertos para o trabalho colaborativo.

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  29. Esta metodologia de ensino é muito interessante porque pode utilizar a linguagem dos alunos, ajudar os alunos mais ocupados permitindo-lhes gerir melhor o tempo de estudo, ajudar os que têm dificuldades de aprendizagem podendo rever os vídeos e ter mais atenção do professor na sala de aula, aumenta a interação do professor com os alunos e os alunos progridem ao seu ritmo. Também pode melhorar o comportamento por parte de alguns alunos na sala de aula, tornando-os mais motivados e produtivos. No entanto, a gestão da sala de aula e dos trabalhos pode ser comprometida caso os alunos não cumpram com as tarefas antes da aula.
    Convém também identificar algumas barreiras que dificultam o processo, tais como: os escassos recursos tecnológicos das escolas, a necessidade de formação dos docentes, espaços físicos desadequados, horários de professores e alunos desajustados, necessidade de produção e pesquisa de muitos materiais informáticos, extensão dos programas das disciplinas, …

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  30. Concordo com a utilidade deste método.Esta metodologia promove a interação, é um modelo focado nas necessidades dos alunos e na eliminação de barreiras.

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  31. Na abordagem da sala de aula invertida, o aluno estuda antes da aula e esta torna-se um lugar de aprendizagem ativa, onde se colocam questões, se desencadeiam discussões e atividades práticas. O professor trabalha as dificuldades dos alunos, ao invés da transmissão de informação que acontece habitualmente no ensino tradicional.
    Atualmente, penso que o ideal e o mais eficaz é a complementaridade das duas abordagens, isto porque a sala de aula invertida está extremamente dependente da tecnologia, o que pode criar um ambiente de aprendizagem que não chega a todos, pois nem todos os alunos dispõem dos mesmos recursos tecnológicos, levando ao aumento as desigualdades sociais.
    Apesar disto não podemos menosprezar a importância da sala de aula invertida, visto que é inovadora, assim sendo leva à diminuição da falta de interesse dos alunos pelas aulas e, consequentemente, ao aumento do sucesso educativo.

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  32. A aula invertida consiste na inversão do processo de ensino/aprendizagem, que leva o aluno por si só, à procura do conhecimento, à busca do saber. O professor deixa de ser um mero transmissor de conhecimentos e passa a ter um papel de mediador na sala de aula.
    Concordo com esta metodologia, pois apela à autonomia do aluno, à descoberta, ao empenho e motivação do aluno.

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  33. Está metodologia de ensino sempre me pareceu bastante pertinente e útil, pelo que, aos poucos, tenho vindo a tentar implementar com os meus alunos. Curiosamente, porém, quase sempre acho que eu, professora, me entusiasmo mais com o uso das novas tecnologias em ambiente de aprendizagem que os meus alunos... e trabalho com alunos do 3º ciclo... isto para não falar das óbvias dificuldades relacionadas com os escassos recursos tecnológicos e equipamentos das escolas e em casa...

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  34. Um admirável Mundo Novo!!! Mas atenção...a disparidade social ainda não permite esta uniformização. No entanto, reconheço-lhe o mérito e ambiciono vê-los crescer como alunos activos e empenhados no processo.

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  35. Sou educadora de infância de formação base e tive o privilégio, ainda no meu ano probatório, de fazer quatro meses de estágio na Suíça.

    Habituada a dezasseis anos de ensino tradicional, senti sempre que o ensino poderia ser muito mais do que um mestre que instrui e vários pupilos que ouvem e aprendem. Tive sempre a expectativa de que o papel do professor teria que ir além da exposição e que o papel do aluno na aprendizagem teria que ser muito mais ativo do que passivo.

    Deste modo, esse estágio que realizei, na Escola Moderna mudou, logo no início da minha carreira, toda a minha maneira de estar pedagógica.

    Estou há dezasseis anos no ensino. Oito foram passados como educadora de infância e há oito anos que trabalho como docente de educação especial. Posto isto já tive, também, a oportunidade de trabalhar com todos os níveis de ensino e, desde esse meu primeiro ano de trabalho que, independentemente do nível de ensino, ensinar, para mim, só faz sentido se for de forma cooperada.

    Da minha experiência posso concluir que a metodologia de projeto permite que o aluno aprenda, através da pesquisa, da investigação, das experiências, etc., ao seu ritmo e, progressivamente, de forma cada vez mais autónoma. Possibilita, também, criar na sala de aula, um ambiente de aprendizagem ativo e investigativo, em que todos os alunos colaboram e se entreajudam, aprendendo em grupo. Permite ainda ao professor, perceber as reais dificuldades da turma, apoiar os alunos individualmente ou em pequenos grupos e orientar todo o processo de aprendizagem, funcionando como um guia para a aprendizagem e não como um detentor da sabedoria.

    Apesar de me parecer que esta metodologia tem por base a pedagogia da “Flipped Classroom”, falta-lhe ainda a vertente mais tecnológica! E é para isso que cá estou! Sempre a aprender!!!

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  36. Esta metodologia é interessante na medida em que todos os alunos têm a mesma oportunidade de aprendizagem, se ajusta a cada aluno, ao seu ritmo de aprendizagem e faz com que se torne autónomo. O professor passa a ter o papel de orientador.

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  37. Para mim "Inverter uma sala de aula" consiste em colocar todos no mesmo pé de igualdade. Há quem aprenda mais rápido e há quem não. Há quem tenha oportunidade de ter explicações e outros não. O modelo de aula invertida permite que cada um aprenda ao seu ritmo e o professor consegue prestar um apoio mais individualizado aos alunos. Mas claro que para isso é fundamental não apenas a vertente pedagógica mas também a vertente tecnológica.

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  38. Nesta fase realmente o professor teve de se adaptar a esta nova realidade e usar ferramentas que nunca tinha usado (como foi o meu caso).
    Claro que cada realidade é uma realidade diferente e no caso dos alunos do 1º ciclo nem sempre é muito fácil usar as ferramentas digitais que eles não estão familiarizados.

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  39. É uma mais valia esta metodologia ma deve-se adequar às idades dos alunos. Uma vez, que no pré-escolar as crianças estão muitas vezes dependentes da disponibilidade dos pais e dos recursos. Com esta metodologia o professor deixa de ter um papel meramente de "fornecedor" e passa a ter um desempenho de mediador/orientador.

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  40. Uma nova abordagem do processo de ensino aprendizagem cada vez mais emergente.

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  41. A metodologia da Flipped classroom é, a meu ver, muito interessante e especialmente desafiante. Tem imensas potencialidades, como uma maior autonomia por parte do aluno, possibilidade de uma auto regulação das aprendizagens e sobretudo coloca o professor num papel que lhe confere mais liberdade nos desafios do processo de ensino-aprendizagem. NO entanto, precisamos de tomar uma postura eclética e muito definida quando apresentamos esta metodologia uma vez que acredito que a maioria dos nossos alunos não está preparado. São anos a aprender segundo um modelo de aprendizagem expositivo, em que aguarda que o conhecimento lhe chegue através da figura do professor. Os nossos alunos ainda não estão habituados a depender dos seus próprios métodos para aprender. Cabe-nos a nós, agora que o processo de mudança começou, fornecer-lhes essas ferramentas.

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  42. Bom dia
    Conheço esta metodologia de sala de aula invertida desde 2016. Cheguei a estar num encontro organizado pela DGE em Lisboa.
    Na minha opinião esta metodologia resulta se os alunos começarem a utiliza-la desde o 1º ciclo e tendo em atenção a heterogeneidade das turmas.
    Disciplinas como Matemática e FQ de secundário precisam de muita resolução de questões (quadro, caderno, lápis e calculadora) e não resulta se estiverem apenas com este modelo.
    Abraço.

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  43. Boa tarde

    Relativamente a este método não conhecia de todo, embora reconheça que seria o ideal.
    Cada aluno progride ao seu ritmo com a ajuda do professor. O modelo tradicional está ultrapassado em virtude de toda a evolução que se tem verificado nos últimos anos.
    De modo a refletirmos se o ensino está realmente adaptado às necessidades que os nossos jovens precisam, partilho um vídeo que achei interessante.
    https://www.youtube.com/watch?v=H4xH8sw0Eh8

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  44. Olá.
    Conheço o conceito de "Flipped Classroom" e julgo até ser desafiante, na medida em que confere mais autonomia ao aluno, mas também maior responsabilidade no seu processo de aprendizagem. Sem dúvida, seria o modelo ideal, mas teria que haver uma mudança total de paradigma, não só para o aluno, habituado ao método expositivo, mas também para nós mesmos, professores, que teríamos de nos reinventar também. Nada que não conseguíssemos, como prova esta pandemia que nos "obrigou" a mudar completamente a forma de ensinar...e aprender ;)

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  45. Boa noite, na minha opinião a sala de aula invertida traz diversos benefícios para os alunos com dificuldades de aprendizagem. O professor tem uma maior percepção das dificuldades dos alunos e depois pode usar o momento da aula presencial para ajudá-los.

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  46. Totalmente de acordo com esta forma certa de ensinar. Na verdade, construir cabeças é bastante mais difícil e desafiador do que encher cabeças...

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  47. Ao longo dos anos tenho me tentado atualizar com formações frequentes e verifico que há claramente paradigmas que vão caindo. Tal como noutras gerações, os alunos de hoje não são os mesmos de quando eu era aluna. Eles têm a informação na ponta dos dedos (smartphone ou outro equipamento…) Atualmente já há inclusive profissões que não se imaginavam possíveis há 20 anos, há 10 anos… portanto concordo que quem anda na escola hoje estará a ser formado para profissões que poderão ainda nem existir. Dessa forma claramente o futuro passará cada vez mais por ensino cooperativo, aprendizagens significativas, estratégias metacognitivas. As vantagens da sala de aula invertida (SAI) - Flipped Classroom estão patentes nos vídeos anteriores. O Flipped Classroom leva mais de 10 anos de evolução (surgiu aproximadamente em 2008 nos EUA) – site referência: http://flippedlearning.org/. Em Portugal, os primeiros passos foram dados com Projeto Creative Classroom Labs coordenado pela European Schoolnet (http://creative.dge.mec.pt/) durante 2 anos letivos e em 4 escolas. Embora o modelo não seja aplicado na íntegra após o fim deste projeto, as escolas salientam que algumas turmas ainda utilizam esta metodologia e destacam os benefícios que a sua aplicação proporcionou. Atualmente o projeto “Ambientes Educativos Inovadores”, também conhecido como “Salas de Aula do Futuro” https://erte.dge.mec.pt/ambientes-educativos-inovadores inspirado no projeto Future Classroom Lab, desenvolvido pela European Schoolnet tem vindo a ser inaugurado em diversas escolas portuguesas e pretende constituir laboratórios de aprendizagem e inovação para docentes e alunos propiciando a implementação de novas metodologias, nomeadamente o Flipped Classroom. Tutelado pelo Ministério da Educação, designadamente pela Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas (https://erte.dge.mec.pt/), este projeto tem promovido diversos encontros onde são apresentados os resultados das diversas escolas que adoptaram os laboratórios de aprendizagem, sendo inclusivamente realizados workshops associados às novas ferramentas tecnológicas disponíveis ao serviço da educação.
    De repente somos todos empurrados para um confinamento por uma súbita pandemia em que este tipo de educação faz ainda mais sentido, ao unir o EAD (Educação a Distância) e o ensino tradicional na sala de aula “virtual”. Afinal, na sala de aula invertida, o aluno irá utilizar a tecnologia e métodos online para absorver o conteúdo e, depois, “presencialmente” (atualmente ainda não), contará com a presença física de um professor para auxiliar em eventuais dúvidas e outras questões.
    Fico particularmente curiosa em aplicá-la na minha área disciplinar: Educação Física. Procurei estudos S.A.I. desenvolvidos nesta área, mas em Portugal não encontrei, saliento este (https://doi.org/10.5007/2175-8042.2019e57708 - Brasil). Claro está que já me passam inúmeras ideias pela cabeça (enviar vídeos prévios sobre as regras de determinada modalidade, presencialmente só colocar em prática e tirar dúvidas; despertar curiosidade, passando conceitos chave através de link de documentos, ou de um "guião de aula" que os desafie para as matérias a trabalhar; efetuar avaliação formativa/autoavaliação e adequar o ensino às dificuldades de aprendizagem dos alunos, etc.
    Termino ressalvando alguns contras, não explicitos nos videos anteiores, mas bem patentes nesta pandemia: todos os alunos têm acesso internet? Todos os alunos têm smartphone, tablet ou pc? Acentuam-se desigualdades sociais? Os alunos abstencionistas serão suficientemente proativos? Estarão os professores dispostos a mudar a sua forma de ensino? (aparentemente foram até empurrados para EAD)? Será necessária gestão de conflitos -o trabalho colaborativo entre os alunos poderá apresentar debilidades, recusa em tutelar colega?
    Na minha opinião valerá sempre a pena correr o risco e lutar por uma escola mais próxima dos alunos de Hoje permitindo uma aprendizagem colaborativa, personalizada e ativa.

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  48. As mudanças nunca são fáceis!
    Enquanto aluno, recordo-me que já tinha professores que faziam "Flipped Clasrooms". Lembro-me do que sentia enquanto jovem. Era divertido. Sentia-me um cientista ou um detetive quando o guião da atividade tinha sido bem pensado (lembro-me de o meu professor de Geografia ser já um Google Earth de 1980 e de aminha professora de Ciências usar uma coisa que ainda não existia, como o Go-Lab).
    Enquanto professor, fui tentando, com as memórias presentes, introduzir várias dimensões desta modalidade. Umas vezes com sucesso, noutras, nem por isso. Foi, de facto, muito importante não me esquecer" de meu eu enquanto aluno infante ou adolescente. O que eu gostava. O que me aliciava. O que me motivava. O que detestava. O que precisava.
    Depois vieram os filhos e vi que, na essência, o que os motivava eram assuntos que, na maior parte dos casos, eram diferentes dos que me motivavam a mim, mas que, na essência, a sua curiosidade e vontade eram muito semelhantes e iam ao encontro do expectável quando a aula se invertia.
    Não é fácil, consome tempo, é preciso muita imaginação. Há que saber quebrar rotinas instaladas. Preguiças costumeiras. Com uns resultará e com outros nem pensar, pelo menos no início. Precisarão de recursos materiais e de orientações. Continuando a utilização, a autonomia aumentará.
    No entanto, este será mais uma modelo a utilizar pelo professor, porque cada momento, cada dia, cada aluno, cada turma é diferente e, como na Biologia, a diversidade é uma mais-valia.

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  49. No meu entender, a Flipped Classroom ou SAI (sala de aula invertida), associada/ cruzada com um ensino mais tradicional, é a metodologia ideal para desenvolver as competências/ capacidades dos alunos. Para além de libertar mais espaço na aula, os materiais/ instrumentos de ensino partilhados, ajudam a co-responsabilizar mais o aluno ao nível do processo de ensino/ aprendizagem. O aluno passa a desempenhar um papel bastante mais ativo, participativo e colaborativo na sua aprendizagem, passando o professor a ser um orientador/ regulador dessa mesma aprendizagem. Esta é, na minha perspetiva, a forma certa e também a mais difícil de construir as mentes e de tornar os alunos mais autónomos e ativos aos mais diversos níveis, nos diferentes parâmetros quer da vida profissional, quer da vida pessoal.
    O aluno mais do que um mero recetor de conteúdos passa a ser um transformador/ processador desses mesmos conhecimentos, a partir do seu próprio ritmo de aprendizagem. Mais do que transmitir conteúdos interessa capacitar os aprendentes com as ferramentas necessárias para se converterem em cidadãos auto-reguladores, colaborativos, criativos e transformadores aos mais diversos níveis.
    Para isso, é fundamental formar e preparar quer professores, quer alunos com vista a uma desconstrução de um paradigma de ensino-aprendizagem que ainda assenta muito nos eixos de um ensino tradicional passivo muito focado ainda na figura do professor...

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  50. Como educadora de infância, cada vez mais tenho que me adaptar às novas formas de ensino e por consequência adaptar também a realidade do jardim de infância a tal, pois as crianças têm acesso, em casa a todas as novas tecnologias. O problema está no sistema educativo que não nos fornece os recursos digitais para tal, aí é que está o verdadeiro problema e não a adaptação do professor aos novos tempos.

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  51. Considero que atualmente tudo que envolva tecnologia e interatividade é mais apelativo para os alunos. Inverter a sala de aula é permitir aos alunos usar a criatividade e dar-lhes a autonomia de que necessitam para desenvolver competências e responsabilidade e aprenderem ao seu próprio ritmo, pese embora o facto de muitos necessitarem da pressão e apoio exercidos pelo professor para potencializarem as suas capacidades.

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  52. Concordo com este método de ensino. Mas não se pode passar de 8 para 80 rapidamente, tem que haver um período de adaptação.

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  53. Sem dúvida que este tipo de ensino é uma mais-valia para desenvolver determinadas competências nos alunos, como responsabilidade, trabalho colaborativo, autonomia...
    O problema que surge é que os alunos não estão habituados a serem eles os construtores do seu próprio conhecimento, tornando-se por vezes esta tarefa difícil, dada a falta de autonomia que a maioria deles revela.
    Concordo que todo este processo tem de ser feito gradualmente e ser trabalhado logo a partir do 1.º ciclo.

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  54. Comentário | Sara Martins | 6 de julho de 2020
    Neste tipo de ensino, a aprendizagem é resultante de um processo interativo, em que os alunos são os principais contrutores dos seus conhecimentos.
    Este tipo de ensino dá muitas respostas às necessidades e aos desafios do ensino à distância.

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  55. Este método de ensino, flipped classroom, parece-me ideal para os meus alunos e para os alunos em geral. Penso que o professor ao adotar este modelo de sala de aula invertida coloca no centro da ação o aluno - o protagonista no ato de aprender. O aluno pode aprender ao seu ritmo e forma (learning by trying, failing and doing ), desenvolvendo a sua autonomia e criatividade. O professor, por sua vez, pode focar-se mais nas necessidades específicas dos seus alunos e trabalhar com eles em pequenos grupos, criando uma maior proximidade professor/aluno e tornando-os ambos em criadores de saber.

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  56. Penso que este tipo de ensino "flipped classroom" , é mais atrativo, colaborativo e cooperativo, valoriza a participação efetiva do aluno na construção do seu conhecimento e desenvolvimento de competências, permitindo que o aluno aprenda ao seu próprio ritmo, sendo o centro do processo e mais autónomo enquanto o professor passa a ser o orientador das aprendizagens.
    É, de facto, uma aprendizagem mais personalizada e ativa, mais próxima dos alunos de hoje. Exige uma mudança de mentalidades e, sobretudo, mais preparação e formação dos professores.

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  57. O método flipped classroom é uma mais-valia para todos os educadores e professores e principalmente para as crianças/alunos, uma vez que a aprendizagem e desenvolvimento da criança será mais conducente com as suas verdadeiras necessidades e interesses.
    No meu caso, enquanto educadora de infância, considero este método uma excelente forma de envolver mais as famílias em todo o processo educativo, permitindo também que as crianças consolidem melhor e ao seu ritmo o que é trabalhado durante as atividades letivas.

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  58. O método flipped classroom é uma mais-valia para todos os educadores e professores e principalmente para as crianças/alunos, uma vez que a aprendizagem e desenvolvimento da criança será mais conducente com as suas verdadeiras necessidades e interesses.
    No meu caso, enquanto educadora de infância, considero este método uma excelente forma de envolver mais as famílias em todo o processo educativo, permitindo também que as crianças consolidem melhor e ao seu ritmo o que é trabalhado durante as atividades letivas.

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  59. A metodologia da flipped classroom transforma a sala de aula em um espaço dinâmico e interactivo, que estimula debates e discussões. Uma característica marcante desta metodologia consiste em não usar o tempo de sala de aula para explicar conceitos. O conteúdo é estudado online antes de o aluno frequentar a sala de aula que passa a ser um lugar para a realização de atividades práticas. Esta metodologia permite ao aluno ter mais flexibilidade na forma como administra o seu estudo. Cada aluno pode estudar com o seu ritmo de aprendizagem, rever conteúdos quantas vezes for necessário bem como ter acesso ao conteúdo na ordem desejada. Em suma é uma valia para todos os intervenientes no ensino-aprendizagem.

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  60. Flipped classroom tem imensas potencialidades para revolucionar a educação. A sala de aula invertida é uma simbiose entre o digital e o presencial. As peculiaridades de cada método, faz com que o processo de aprendizagem seja mais completo e eficaz.
    Maria Mota

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  61. O método flipped classroom já é aplicado por muitos docentes, eu particularmente, já o faço, algumas vezes, com os meus alunos, não tanto como gostaria, pois, acho que é a quantidade de conteúdos no programa a cumprir que nos impede de trabalhar mais neste sentido. A disposição das meses em sala de aula em grupos, também contribui para um ensino cooperativo e colaborativo.
    Lurdes Pereira

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  62. Relativamente ao 5º Passo, é sem dúvida uma forma muito atrativa de os cativar e motivar, fiz neste 3.ºPeríodo alguns quizzes e eles adoraram!!!
    Lurdes Pereira

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  63. Não conhecia esta metodologia "flipped classroom", mas pelos vídeos que vi parece-me realmente o caminho a seguir. Na minha experiência de sala de aula, como professora de Inglês, utilizo muito atividades colaborativas e interactivas com os alunos para tornarem a aprendizagem mais fácil e natural. Agora, com um início de ano escolar atípico, com tantas incertezas, este método vai ser muito interessante de aplicar tanto numa vertente presencial como, possivelmente, à distância. Com vídeos e apresentações feitas para os alunos e permitindo que cheguem às aulas seguintes com conteúdos, dúvidas e apresentações feitas por eles, os alunos de certeza que se sentirão mais confiantes e seguros no seu próprio processo de ensino aprendizagem.

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  64. A sala de aula invertida é uma excelente forma de chegar a todos os alunos, mesmo os mais desmotivados. Fornecer os conteúdos em formato digital, permitindo aos alunos que vejam e revejam as matérias e aprendam ao seu próprio ritmo, só pode ser benéfico.
    Um ensino virado para a utilização das tecnologias digitais é, sem dúvida, muito mais atrativo para os alunoss

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  65. Com este método, os alunos são mais ativos e participativos. E as suas aprendizagens são mais efetivas e sólidas.
    Este método vai ao encontro do que é pretendido pelo Perfil do Aluno.
    Sara Martins

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  66. O conceito de Flipped Classroom (aula invertida) existe desde o início do milénio, no entanto, só nos últimos anos é que se difundiu entre as comunidades educativas em consequência da evolução e massificação das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC). As TIC contribuíram para a divulgação do conceito de Flipped Classroom e possibilitaram que este fosse aplicável nas mais variadas áreas do saber e com diferentes grupos etários.
    O professor, em sala de aula, é visto como um guia, planificando a aula e criando materiais que, mais tarde, permitem aos alunos construir o conhecimento de forma crítica. O docente muda, essencialmente, a fonte através da qual os alunos recebem a informação. Este método de ensino-aprendizagem é claramente centrado no aluno (modelo construtivista) e não no professor que é um simplificador da aprendizagem.
    A aula invertida corresponde a um lugar de aprendizagem ativa. É uma aposta na minha prática letiva.
    Paula Gonçalves

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  67. A partilha, a orientação e a supervisão julgo fazerem parte, hoje, da maioria de nós e das nossas aulas. Julgo importantíssimo serem elaborados guiões eficazes, sucintos e claro, com recurso a ferramentas digitais. São estas últimas que, por imensas razões não domino com grande à vontade.
    Contudo, não é por haver posições tradicionais, como o professor estar de pé, a falar quase sempre que as estratégias acima referidas não são usadas. Ele terá de ser é promotor das pesquisas, das conclusões, dos projetos e dos produtos dos alunos.

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  68. De facto os alunos não aprendem à mesma velocidade. Uns são melhores ouvintes, outros têm melhor memória fotográfica, por exemplo. A sala de aula invertida é uma forma de trabalhar com os alunos respeitando o seu ritmo de aprendizagem e a forma como adquirem a informação. Uma abordagem prévia também facilita a tarefa do professor que poderá, assim, apoiar de forma mais individualizada os seus alunos.

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  69. Adorei o método flipped classroom.
    Vou aplicar com as minhas turmas.
    Obrigada pela partilha.
    Isabel Rodrigues

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  70. Concordo com a metodologia usada, pois consegue-se obter um feedback em tempo real. No entanto, existem alguns obstáculos, nomeadamente a falta de recursos eletrónicos e de alguma autonomia por parte de alguns alunos.

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  71. Gostei muito deste método "Flipped ClassRoom".
    Irei aplicá-lo certamente.
    Obrigada pela partilga

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  72. Concordo com a metodologia aplicada. Nas minhas aulas, tento sempre levar os alunos a aprender sem ser eu a expor a matéria. Geralmente, uso vídeos e canções. Devido à falta de recursos em algumas das escolas onde trabalho é difícil por isto em prática.

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  73. Gostei bastante do vídeo e considero conceito de aula invertida cada vez mais pertinente nas nossas escolas. Este conceito pressupõe a transformação dos conteúdos programáticos em situações de trabalho pedagógico que permitam o acesso, a participação e o sucesso de todos os alunos nas aprendizagens. É a prática de ensino para a ação, centrada em estratégias e materiais que visam superar barreiras, a nível da motivação, conhecimentos e desenvolvimento de competências por parte de todos os alunos, é o caminho para a utopia e para a educação de qualidade para todos os alunos.
    Carla Almeida Vaz

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  74. Temos de facto de começar a mudar as nossas aulas... o professor não deve impor o saber ao aluno; deve orientar o aluno a descobrir... e assim o aluno irá construindo o seu próprio conhecimento...o aluno aprende a ser autónomo e criativo... tal como um dia o mundo do trabalho lhe irá pedir.

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  75. Concordo plenamente com a mudança de perspetiva. Temos de alterar o nosso «modus operandi», se quisermos acompanhar a mudança e os tempos, se quisermos cativar os alunos e continuar a ter bons resultados e sucesso.
    Alexandra Paula Vozone

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  76. Penso que já estamos numa "fase de viragem", pelo menos eu, nas minhas aulas, já tento "inverter a aula". No entanto, este ano letivo, com a pandemia tive que dar dois passos atrás, para cumprir as regras de segurança.

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  77. É uma ideia muito interessante, porque, para além dos alunos poderem visualizar/ouvir a exposição do professor sempre que quiserem, permite que o professor faça um acompanhamento mais individualizado dos alunos e liberta tempo para a realização de mais atividades.

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  78. A sociedade mudou e junto com ela o papel do educador também deixou de ser o mesmo de 100 anos atrás. O professor do futuro não é mais aquele que se restringe a passar definições e conceitos, ele precisa aprender a lidar com a quantidade massiva de informações que a internet proporciona diariamente.
    Joana Monteiro

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  79. Acho este conceito de aula, inovador e diferenciado do tradicional. Na minha perspetiva será mais prazeroso tanto para os alunos como para o professor o trabalho desenvolvido. Penso mesmo que o futuro deverá passar por algo cada vez mais parecido com uma aula invertida. No entanto questões como a autonomia dos alunos, comportamento, assiduidade, são questões que devem ser trabalhadas para que as coisas funcionem da melhor forma.

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  80. Sabemos que as mudanças na educação são processos que ocorrem lentamente, implicando muitas vezes mudanças de paradigma. Nos dias que correm devemos preparar os alunos tendo em conta que terão de resolver, nas suas vidas futuras, problemas que muitas vezes não podem ser antecipados, trabalhar com tecnologias ainda não criadas, sendo por isso importante, mais do que perceber o que cada aluno sabe, compreender o que cada um deles faz com aquilo que sabe. Nos processos de ensino e de aprendizagem deve ser respeitada a individualidade de cada aluno, dando oportunidade, no sentido da equidade, para que possam evoluir, implementando estratégias de ensino ativo com base no trabalho colaborativo. No entanto, a implementação destas estratégias, como a sala de aula invertida, implica romper com a rotina e com receios, pedindo ao professor que se reinvente, que quebre culturas já instituídas nas escolas, como a cultura de exame, o que nem sempre é fácil, pelo menos no que diz respeito à minha prática. Vou tentando evoluir e deixando para trás o modelo TRIPLE-X (exposição, exemplos, exercícios), usado por muitos professores de Matemática, dando cada vez mais espaço aos alunos na construção dos seus conhecimentos. Deixo ficar para reflexão: porquê ensinar aos alunos aquilo que podem aprender por si? (Mike Sharples)

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  81. A massificação do ensino coloca um enorme desafio à escola: responder à diversidade. Mudou a sociedade e os alunos mas a escola pouco ou nada mudou. Continua a ser um espaço de transmissão de conhecimento. Não se preocupa em formar jovens críticos e autónomos, o que entra em choque com o mundo em que vivemos.

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  82. Eu acho este método de ensino "Sala de aula invertida" bastante benéfico quer para o professor, quer para o aluno. Concordo plenamente com os benefícios que traz para uma aprendizagem mais individualizada, permitindo ao professor ajudar cada aluno ao seu ritmo. Além de tornar a aprendizagem muito mais motivante nesta era em que a imagem e o som são grandes aliados do ensino.
    No entanto, trabalho em escolas que não têm ainda uma boa ligação à rede, com muitas falhas ao nível informático. E também com muitas famílias que não têm condições estruturais de estudo através do computador em rede. Com as condições que temos no ensino fica mais difícil esta forma de ensinar. Ela implica um bom apetrechamento quer das escolas, quer das famílias, ao nível informático. Esperemos que haja mais investimento do Estado nestas estruturas.

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  83. É uma ideia interessante , mas o tempo para lecionar os conteúdos é escassa...

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  84. MARIA JOANA CONCEIÇÃO PEREIRA5 de julho de 2023 às 17:25

    Tem ideias muito apelativas e interessante , mas as obrigações da escola, não nos dão tréguas é o tempo escassa.

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